Em Campos dos Goytacazes, foram registrados 4 casos de febre maculosa este ano, com 2 óbitos confirmados. Isso representa uma taxa de letalidade de 50%.
A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pelo carrapato Amblyomma sculptum, também conhecido como carrapato-estrela.
A doença tem sido registrada ao longo do ano no município desde 2021, mas a Subsecretaria de Vigilância em Saúde alerta para a sazonalidade da doença, que tem maior incidência nos meses de junho a outubro.
Um dos óbitos mais recentes foi de um adolescente de 13 anos, morador de Goitacazes, que deu entrada no Hospital São José com sintomas como febre, cefaleia, vômito e dor abdominal. Infelizmente, o quadro evoluiu para óbito.
Outro óbito registrado foi de um homem de 37 anos, morador da localidade Santo Amaro, na Baixada Campista, que também faleceu devido à febre maculosa.
Além desses casos, está em investigação o óbito de um homem de 59 anos, que deu entrada na Unidade Pré-Hospitalar de Farol de São Tomé com sintomas como falta de ar, febre, náuseas e vômito. O paciente foi transferido para o Hospital São José, mas infelizmente faleceu.
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| carrapato |
A febre maculosa é uma doença de início súbito, que se assemelha à dengue. Os pacientes apresentam febre, dores pelo corpo, dor abdominal, náuseas e vômito. Uma característica importante da doença são as lesões de pele, que geralmente começam nas extremidades do corpo e se espalham pelo restante.
É fundamental conscientizar a população de que a febre maculosa é transmitida pelo carrapato Amblyomma sculptum. Portanto, pessoas que vivem em áreas rurais ou próximas a pastos, campos de futebol e locais com presença de animais devem verificar regularmente a presença de carrapatos em seus corpos e removê-los caso sejam encontrados. Caso os sintomas da febre maculosa apareçam e não melhorem nas primeiras 24 horas, é importante procurar auxílio médico e informar sobre a presença ou risco de carrapatos no ambiente.
Ações de prevenção e conscientização estão sendo realizadas pelas autoridades de saúde, incluindo uma visita técnica ao Local Provável de Infecção do adolescente, uma campanha educativa na região e o treinamento das equipes de saúde que atendem a população da Baixada Campista.
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