A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta a população sobre o controle de caramujos africanos, que representam um problema de saúde pública e ambiental em Alagoas. Esses moluscos podem ser vetores de doenças como meningoencefalite e estrongiloidíase, além de causar danos econômicos e ambientais ao atacar plantações, hortas e jardins.
O caramujo africano, cujo nome científico é Achatina fulica, é facilmente propagado e pode produzir cerca de 400 ovos por ano. Embora não tenha um predador direto, é fundamental realizar o controle para evitar a proliferação. A Sesau fornece orientações para a população sobre como lidar com esses animais de forma segura.
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| Dois Caramujos Africanos (Achatina fulica) subindo em um galho de árvore |
Para evitar o contato direto com os caramujos, é recomendado usar luvas ou sacos plásticos ao capturar os animais. Em seguida, é necessário colocá-los em um balde com uma solução de água e água sanitária por 24 horas antes de descartá-los. Além disso, é fundamental quebrar os cascos dos caramujos para evitar que acumulem água e sirvam de criadouros para o mosquito da dengue.
A Sesau também destaca que não é recomendado usar sal para matar esses moluscos, pois isso pode prejudicar o solo e outros animais. Em vez disso, é recomendado esmagar e enterrar os moluscos e ovos longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos, ou incinerá-los em ambiente apropriado.
Outra recomendação é não consumir caramujos africanos como alimento, pois eles podem transmitir doenças. Além disso, é fundamental lavar bem as verduras, frutas e legumes antes do consumo e lavar as mãos após cuidar de hortas ou manipular objetos que tenham tido contato com esses animais.
A Sesau também divulgou uma Nota Informativa para os profissionais de saúde que trabalham nas Coordenações de Vigilância em Saúde dos 102 municípios de Alagoas, orientando sobre a forma correta de lidar com o caramujo africano, com uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) corretos para evitar infecções acidentais.
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