Em um desfecho macabro para o caso do desaparecimento do policial militar da reserva Sérgio Murilo Nobre da Silva, 61 anos, o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca confirmou na manhã desta quinta-feira (28) que a vítima sucumbiu a um violento trauma cranioencefálico (TCE).
O Dr. Jânio Macário, perito médico legista encarregado do caso, relatou que, apesar do avançado estado de decomposição do corpo, foi possível determinar com precisão a causa do óbito. Esta descoberta crucial promete lançar luz sobre os eventos que levaram à morte do militar aposentado.
A saga mórbida começou em fevereiro, quando Sérgio Murilo desapareceu sem deixar rastros. Meses de angústia e incerteza para a família culminaram na descoberta chocante: o corpo da vítima jazia enterrado no quintal de uma residência no bairro Manoel Teles, em Arapiraca.
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| Polícias civil e científica, mais o corpo de bombeiros, atuaram para resgatar o corpo do militar |
O perito criminal Victor Portela, do Instituto de Criminalística local, descreveu a cena do crime como um buraco rudimentar, coberto com terra e selado com uma camada de concreto - uma tentativa clara dos perpetradores de ocultar seu ato hediondo.
A identificação oficial do corpo, realizada através de técnicas avançadas de antropologia forense, foi concluída hoje, encerrando meses de especulação e esperança. A família, agora confrontada com a dura realidade, deverá comparecer ao IML ainda hoje para os procedimentos de liberação do corpo.
Este caso brutal serve como um lembrete sombrio dos perigos que ainda espreitam nossa sociedade, mesmo para aqueles que dedicaram suas vidas a protegê-la. A Polícia Civil agora possui peças cruciais do quebra-cabeça para desvendar a dinâmica deste crime atroz e levar os responsáveis à justiça.
Enquanto a comunidade de Arapiraca busca respostas, uma família enlutada se prepara para dar o adeus final a um homem que serviu e protegeu. A investigação continua, com a promessa de que a verdade, por mais dolorosa que seja, virá à tona.
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