O metapneumovírus aviário (AMPV) é um vírus que causa infecções respiratórias em aves, especialmente perus, galinhas e patos.
Alguns dos principais pontos sobre o AMPV:
- O AMPV foi detectado em 34 granjas avícolas comerciais no Canadá, com casos confirmados nas províncias de Ontário e Manitoba.
- Diferentes subtipos de AMPV (A, B, C e D) foram isolados em aves comerciais e selvagens, que são considerados reservatórios naturais do vírus.
- O AMPV pode causar rinotraqueíte em perus, síndrome da cabeça inchada em frangos de corte e matrizes, e distúrbios reprodutivos com queda na produção de ovos em galinhas e patos.
- As aves selvagens, especialmente espécies associadas à água, são consideradas reservatórios naturais do AMPV, e as aves migratórias podem contribuir para a distribuição do vírus.
- O AMPV é altamente contagioso e se espalha rapidamente por contato direto ou com material contaminado, com taxas de morbidade podendo chegar a 100%.
- Embora as aves pareçam eliminar o AMPV rapidamente após a infecção, o vírus pode persistir por períodos mais longos em explorações agrícolas.
- Diferentes espécies de aves apresentam suscetibilidade variada ao AMPV, com perus, galinhas e patos sendo mais afetados, enquanto gansos e a maioria das outras espécies de patos são considerados refratários.
Quais são os sintomas mais comuns da rinotraqueite do peru ?
Os principais sintomas da rinotraqueíte do peru causada pelo metapneumovírus aviário (AMPV) incluem:
- Sinais respiratórios: Espirros, tosse, corrimento nasal, dificuldade respiratória
- Queda na produção de ovos em galinhas e patos, com redução de até 70%
- Diminuição da qualidade dos ovos em galinhas e patos
- Síndrome da cabeça inchada em frangos de corte e matrizes
- Distúrbios reprodutivos em diferentes espécies de aves
O AMPV afeta principalmente o trato respiratório superior, causando aglomeração e perda de cílios nas células epiteliais, o que permite a invasão de patógenos secundários. Além disso, o vírus pode ter um efeito imunossupressor, facilitando infecções concomitantes. As aves mais jovens parecem ser mais suscetíveis à infecção.
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Quais são os tratamentos disponíveis para a rinotraqueíte do peru?
Infelizmente, não há tratamento específico disponível para a rinotraqueíte do peru causada pelo metapneumovírus aviário (AMPV). No entanto, algumas medidas de manejo e suporte podem ser adotadas para ajudar no controle da doença:
- Tratamento com antibióticos para prevenir ou controlar infecções bacterianas secundárias
- Medidas de suporte, como hidratação e melhoria das condições ambientais
- Vacinação com vacinas contra o AMPV, que podem ajudar a reduzir a gravidade dos sinais clínicos e a disseminação do vírus
Diferentes subtipos de vacinas estão disponíveis para os diferentes subtipos de AMPV. No entanto, as vacinas não impedem completamente a infecção e a transmissão do vírus.
Além disso, a biossegurança é essencial para o controle da infecção por AMPV nas granjas avícolas, incluindo limpeza e desinfecção adequadas, controle de acesso, quarentena de aves recém-chegadas e monitoramento constante da saúde das aves.
Portanto, o tratamento da rinotraqueíte do peru se baseia principalmente em medidas de suporte, prevenção de infecções secundárias e biossegurança, já que não há tratamento antiviral específico disponível.
Quais são as medidas de controle sugeridas para a infecção pelo metapneumovírus aviário ?
As principais medidas de controle sugeridas para a infecção pelo metapneumovírus aviário (AMPV) incluem:
- Biossegurança: Implementar rigorosas medidas de biossegurança nas granjas, incluindo limpeza e desinfecção adequadas, controle de acesso, quarentena de aves recém-chegadas, e monitoramento constante da saúde das aves.
- Vacinação: Utilizar vacinas contra o AMPV, que podem ajudar a reduzir a gravidade dos sinais clínicos e a disseminação do vírus. Diferentes subtipos de vacinas estão disponíveis para os diferentes subtipos de AMPV.
- Controle de aves selvagens: Monitorar e controlar a presença de aves selvagens, especialmente espécies aquáticas, que podem atuar como reservatórios naturais do AMPV e contribuir para a disseminação do vírus.
- Tratamento de casos clínicos: Tratar os casos clínicos de infecção por AMPV, geralmente com antibióticos para prevenir infecções bacterianas secundárias, e medidas de suporte, como hidratação e melhoria das condições ambientais.
- Vigilância e diagnóstico: Realizar testes diagnósticos regulares para detectar a presença do AMPV e monitorar a circulação do vírus nas granjas e regiões afetadas.
A combinação de biossegurança, vacinação, controle de aves selvagens e vigilância epidemiológica é essencial para o controle efetivo da infecção por AMPV nas explorações avícolas.
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