O surto de raiva em curso no Hospital Geral de Sarawak registrou mais uma morte, elevando o total de mortes para 72 casos e 79 complicações, de acordo com a diretora de saúde do estado, Dra. Veronica Lugah. Ela alertou que o risco de infecção é alto, especialmente entre os animais de estimação que circulam livremente e não receberam vacinação anti-rábica.
A Dra. Veronica disse que, desde o início do ano, foram detectados quatro casos de raiva, todos os quais resultaram em morte. Um caso foi transmitido por um cão selvagem, enquanto os outros três foram transmitidos por animais de estimação não vacinados. Ela destacou que a falta de vacinação em animais de estimação aumenta significativamente o risco de infecção em humanos.
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A diretora de saúde também enfatizou a importância da limpeza imediata de feridas causadas por mordidas ou arranhões, pois essas lesões podem causar infecções graves e aumentar o risco de raiva. Além disso, ela recomendou que as pessoas que nunca foram vacinadas contra a raiva devem receber profilaxia pós-exposição (PEP) que inclui a administração de imunoglobulina anti-rábica humana (HRIG) e vacina anti-rábica.
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A Dra. Veronica acrescentou que a sensibilização da comunidade é crucial para prevenir a raiva e que a atenção deve ser direcionada para a vacinação animal, a cobertura da PEP e outros determinantes, incluindo o acesso à saúde e a educação sobre a doença.
As principais razões pelas quais os animais de estimação não foram vacinados contra a raiva incluem:
Falta de conscientização: Muitos donos de animais de estimação não sabem sobre a importância da vacinação contra a raiva ou não compreendem o risco que a doença representa para os animais e os seres humanos.
Disponibilidade e acesso: A disponibilidade e o acesso à vacina antirrábica podem variar dependendo do local e da região, o que pode dificultar a vacinação.
Custo: Em alguns casos, a vacinação pode ser custosa, o que pode ser um obstáculo para os donos de animais de estimação que não têm recursos financeiros suficientes.
Reações adversas: Embora as vacinas sejam geralmente seguras, há possibilidade de reações adversas leves ou graves, o que pode levar os donos a evitar a vacinação.
Ignorância sobre a doença: Alguns donos podem não saber sobre a gravidade da raiva ou não compreender como a doença é transmitida, o que pode levar a uma falta de vacinação.
Desinformação: A desinformação sobre a vacinação e a raiva pode levar a uma falta de vacinação, pois os donos podem não ter acesso a informações precisas e confiáveis sobre a doença e a vacinação
Os riscos de não vacinar o animal de estimação contra a raiva incluem:
- Morte: A raiva é uma doença fatal em quase 100% dos casos, e não vacinar o animal de estimação aumenta significativamente o risco de morte.
- Transmissão à humanidade: A raiva pode ser transmitida a humanos por mordeduras ou arranhões de animais infectados, o que pode levar a morte ou graves consequências.
- Dificuldade de tratamento: A raiva não tem tratamento eficaz, e a imunização é a única forma de prevenir a doença. Sem vacinação, o animal de estimação não tem proteção contra a infecção.
- Risco de contaminação: Animais não vacinados contra a raiva têm maior chance de contrair a doença e, consequentemente, transmiti-la a outros animais e humanos.
- Efeitos sobre a saúde: A raiva pode causar lesões graves no sistema nervoso central, levando a sintomas neurológicos e comportamentais, como convulsões e agressividade.
- Impacto na comunidade: A falta de vacinação em animais de estimação pode contribuir para a disseminação da doença na comunidade, aumentando o risco de infecção em humanos e outros animais.
Esses são os principais riscos de não vacinar o animal de estimação contra a raiva.
PALAVRAS-CHAVE:
Raiva | Vacinação | Animais | Estimação | Mordeduras | Arranhões | Infecção | Transmissão | Morte | Prevenção
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