A situação financeira da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) é crítica e sem nova suplementação orçamentária, será difícil manter contratos e manutenção dos quatro campi até o final do ano. Embora o Ministério da Educação (MEC) tenha liberado R$ 347 milhões em crédito suplementar, a Ufal recebeu apenas R$ 3,5 milhões, o que não é suficiente para manter o funcionamento até dezembro.
A Ufal precisa de R$ 36,8 milhões para honrar seus compromissos e manter as atividades até o final do ano. Isso inclui a manutenção dos quatro campi, incluindo o A.C. Simões, de Engenharia e Ciências Agrárias, Arapiraca, do Sertão, e a manutenção predial, projetada pela Superintendência de Infraestrutura (Sinfra).
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| Equipe técnica da Proginst |
A equipe técnica da Ufal estima que esses recursos são necessários para manter o pleno funcionamento da instituição e garantir os contratos e o cronograma de manutenção predial. No entanto, a Ufal tem apenas R$ 109,16 milhões para gerenciar, dos quais R$ 107,27 são para custeio e R$ 1,89 milhões para investimentos. Desse valor, o reitor Josealdo Tonholo tem apenas R$ 66,18 milhões para manter o funcionamento da estrutura física da instituição.
A Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) divulgou uma Nota Técnica que detalha a situação orçamentária da Ufal. De acordo com a nota, o reitor Tonholo tem apenas R$ 59,94 milhões disponíveis para todo o ano de 2024, mas as despesas programadas chegam a R$ 70,36 milhões, resultando em uma dívida provável de R$ 20,97 milhões.
Além disso, a Sinfra estipulou um montante de R$ 15,85 milhões para atender a situações críticas de manutenções preventivas, corretivas e reformas. Se somarmos esses dois valores, chega-se ao montante de R$ 36,8 milhões necessário para honrar os compromissos da Ufal até dezembro.
“Será difícil mantermos nossas atividades até dezembro. Precisamos de recursos efetivamente”, disse Jarman Aderico, pró-reitor de Gestão Institucional da Ufal.
Anexos
NOTA TÉCNICA DA PROGINST >> PROGINST
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