Abatido por um teste positivo para COVID e uma campanha de reeleição em rápido declínio, o presidente Biden subiu cautelosamente os degraus do Força Aérea Um e se isolou na quarta-feira à noite.
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Por que isso importa
Biden passará os próximos dias avaliando os destroços políticos de sua casa em Delaware, com seu destino como candidato democrata mais incerto do que em qualquer outro momento nas últimas três semanas.
Após uma breve pausa para reconhecer a violência chocante da tentativa de assassinato de Donald Trump no último sábado, a pressão democrata para que Biden abandone a disputa atingiu o auge. Para piorar a situação, Trump — festejado como mártir em Milwaukee — fará seu discurso de nomeação em uma Convenção Nacional Republicana barulhenta e notavelmente unida.
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Presidente Biden subindo os degraus do Força Aérea Um |
Visão geral
Há apenas alguns democratas com influência para persuadir Biden a renunciar — começando pela presidente emérita Nancy Pelosi (D-Califórnia) e pelo líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (DN.Y.).
Em pelo menos uma conversa desde o debate, Pelosi transmitiu a Biden e sua campanha o perigo político que os democratas enfrentam se ele permanecer no topo da chapa, informou Hans Nichols, do Axios. Schumer, por sua vez, teve uma "conversa direta e individual" com Biden no sábado, na qual ele "defendeu veementemente que seria melhor se Biden desistisse da disputa", informou Jon Karl, da ABC News, na quarta-feira.
Nas entrelinhas
"Não é só que Schumer disse a Biden que ele precisava se afastar", observou Ezra Klein, o colunista liberal do New York Times que foi criticado por pedir aos democratas que substituíssem Biden em fevereiro. "É que Biden não se afastou, e agora a reunião está sendo vazada para aumentar a pressão e sinalizar aos outros que eles podem agir."
Um porta-voz de Schumer atiçou as chamas com uma não negação reveladora: "A menos que a fonte da ABC seja o senador Chuck Schumer ou o presidente Biden, a reportagem é especulação ociosa. O líder Schumer transmitiu as opiniões de sua bancada diretamente ao presidente Biden no sábado."
A intriga
Essas intervenções ocorreram na semana passada, mas não vazaram até agora. Na quarta-feira à noite, o New York Times informou que Biden "se tornou mais receptivo" a ouvir argumentos sobre por que ele deveria desistir — até mesmo fazendo perguntas sobre como a vice-presidente Kamala Harris poderia vencer.
Os primeiros sinais da rebelião descontrolada de quarta-feira surgiram por meio de uma declaração do deputado Adam Schiff, um importante aliado de Pelosi prestes a ser o próximo senador pela Califórnia, pedindo que Biden desista.
Depois, veio a notícia de que o Comitê Nacional Democrata estava adiando seu plano de nomear Biden em uma chamada virtual semanas antes da convenção de 19 de agosto, após a reação de democratas de base que querem mais tempo para abordar as preocupações sobre a idade do presidente.
Schumer e o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries (DN.Y.), colaboraram discretamente para resistir à realização da votação em julho, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. Jeffries também transmitiu seu próprio aviso particular a Biden, já que muitos de seus membros democratas expressaram temores sobre os impactos nas eleições de uma vitória esmagadora de Trump.
O que eles estão dizendo
"O presidente disse a ambos os líderes que ele é o indicado do partido, que planeja vencer e espera trabalhar com ambos para aprovar sua agenda de 100 dias para ajudar as famílias trabalhadoras", disse o vice-secretário de imprensa da Casa Branca, Andrew Bates, em um comunicado.
O que observar
Em meio a semanas de pesquisas ruins para Biden, a AP-NORC lançou esta bomba: 65% dos democratas acreditam que o presidente deveria se retirar da disputa e deixar o partido escolher um novo candidato.
A Semafor informou que o magnata de Hollywood Jeffrey Katzenberg, copresidente da campanha de Biden, disse reservadamente ao presidente em Las Vegas na quarta-feira que o dinheiro dos doadores está acabando. O caminho financeiro a seguir será uma das principais considerações que Biden ponderará enquanto permanecer isolado — tanto política quanto fisicamente — nos próximos dias.
FAQs
1. Quais são os principais motivos para a pressão sobre Biden abandonar a reeleição?
Os principais motivos incluem o teste positivo para COVID, o declínio da campanha de reeleição e a pressão de líderes democratas preocupados com a possibilidade de uma vitória de Trump.
2. Quem são os principais líderes democratas pressionando Biden?
Nancy Pelosi, presidente emérita da Câmara, e Chuck Schumer, líder da maioria no Senado, são os principais líderes democratas pressionando Biden a abandonar a reeleição.
3. Qual é a reação do público democrata?
De acordo com uma pesquisa da AP-NORC, 65% dos democratas acreditam que Biden deveria se retirar da disputa e permitir que o partido escolha um novo candidato.
4. Qual é a situação financeira da campanha de Biden?
Jeffrey Katzenberg, copresidente da campanha de Biden, informou que o dinheiro dos doadores está acabando, o que é uma consideração importante para Biden enquanto ele avalia seus próximos passos.
Conclusão
A pressão sobre o presidente Biden para abandonar a reeleição está em um ponto crítico. Com líderes democratas expressando suas preocupações e a opinião pública majoritariamente a favor de uma mudança de candidato, os próximos dias serão cruciais para determinar o futuro da campanha de Biden e do Partido Democrata.
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